PEDRO LINO
A mudar de vida
A semana passada
Na semana passada:
- Virei iogurte líquido no teclado do meu portátil. Não dei cabo dele por um triz. O novo teclado só chega daqui a 3 semanas e é bem mais caro do que era previsto.
- Não gosto deste teclado à antiga (daqueles de ligar por USB) que comprei. Não me dá pica escrever.
- Tenho decisões importantes para tomar e a ansiedade está a tomar conta de mim. E a bloquear-me.
- Acho que descobri uma nova paixão. (mais uma!...)
- A semana passada ainda não está resolvida na minha cabeça e hoje já é quarta.
- Ameaça chover.
As coisas começam a acontecer!
A semana passada foi uma boa semana.
O telemóvel tocou com alguns projectos interessantes e podem vir surpresas a caminho. Esta coisa de estar disponível é excelente. Nós vemos que as portas abrem-se e estamos lá para entrar. Melhor: nós procuramos portas que se possam abrir. Mal se abre uma frincha nós: Zás!
Uma das maiores diferenças que noto para quando trabalhava no meu antigo emprego é essa capacidade de responder ao que o mundo nos oferece. Quando estamos tão embrenhados no nosso trabalho, podem até surgir oportunidades mas nós não as conseguimos ver. Estamos numa espécie de cegueira. É evidente que as coisas são mesmo assim, mas ultimamente tenho sentido que, ao estar disponível para o mundo, o mundo mostra-me por onde ir. E as coisas começam a acontecer.
O processo é lento. Isto não acontece de um dia para o outro. Mas eu também não estou propriamente sentado no sofá à espera que algo aconteça. E as coisas, de facto, acontecem! Ou melhor, espero e desejo eu que sim!
Obrigado aos leitores que têm aparecido por cá! É muito estimulante perceber que não escrevo para o vazio. A todos: muito obrigado!
Abraços!
Fazer da paixão, profissão
Confesso: sinto inveja de quem consegue.
Não são muitos os casos que possa enumerar de pessoas que façam exactamente aquilo que amam. Mas conheço alguns. De facto, é invejável perceber que aquelas pessoas pura e simplesmente não trabalham. Fazem o que gostam com um ar tão apaixonado que, mesmo que tenham de fazer horas extra ou trabalhar ao fim de semana: porreiro!
No meu caso, este sonho seria ser actor. Ou então trabalhar na área do Marketing.
foto: Xana Monteiro_Fenther.net
Mas pergunto-me, às vezes: como seria fazer algo que amo num contexto que não gosto? Eu explico: imagino-me actor, logo, feliz. Mas a fazer uma peça horrível, que detesto. Ou dentro de uma encenação que não dá prazer nenhum em participar. Não seria uma frustração maior? Não ficamos mais frustrados quando não estamos a gostar do que gostamos? Faço-me entender?
Tive um pequeno período da minha vida (3 meses) em que fui actor profissional. Ensaiávamos bastantes horas por dia e o resto era trabalho de casa. Na altura era muito novo, andava feliz da vida. Agora, quase com 37 anos, como seria? A vida de actor em Portugal não é nada fácil, mesmo! Não há trabalho para os actores formados, quanto mais para um actor "amador", como eu. E mesmo os trabalhos que existem ou não são pagos ou são mal pagos, em quantidade e em prazo de pagamento. Mas agora que estou a mudar de vida gostava de voltar a experimentar. Vou lutar e trabalhar para isso. Mas o teatro está sempre cá dentro. Ah, e até podem surgir novidades em breve!
Já o Marketing é uma área que gosto muito mas, lá está outra vez, sou um autodidacta. Faltam-me diplomas (?). Mas tenho estudado bastante. Até já consegui fazer uns pequenos trabalhos, o que me deu um prazer enorme.
Ficarei na luta diária. Vamos lá ver se ganho ou se perco. Mas estou a gostar do "caminho".
O que será necessário para fazer da paixão, profissão?
E tu? Fazes o que gostas? Conta-me!
Abraços!
Não são muitos os casos que possa enumerar de pessoas que façam exactamente aquilo que amam. Mas conheço alguns. De facto, é invejável perceber que aquelas pessoas pura e simplesmente não trabalham. Fazem o que gostam com um ar tão apaixonado que, mesmo que tenham de fazer horas extra ou trabalhar ao fim de semana: porreiro!
No meu caso, este sonho seria ser actor. Ou então trabalhar na área do Marketing.
foto: Xana Monteiro_Fenther.net
Mas pergunto-me, às vezes: como seria fazer algo que amo num contexto que não gosto? Eu explico: imagino-me actor, logo, feliz. Mas a fazer uma peça horrível, que detesto. Ou dentro de uma encenação que não dá prazer nenhum em participar. Não seria uma frustração maior? Não ficamos mais frustrados quando não estamos a gostar do que gostamos? Faço-me entender?
Tive um pequeno período da minha vida (3 meses) em que fui actor profissional. Ensaiávamos bastantes horas por dia e o resto era trabalho de casa. Na altura era muito novo, andava feliz da vida. Agora, quase com 37 anos, como seria? A vida de actor em Portugal não é nada fácil, mesmo! Não há trabalho para os actores formados, quanto mais para um actor "amador", como eu. E mesmo os trabalhos que existem ou não são pagos ou são mal pagos, em quantidade e em prazo de pagamento. Mas agora que estou a mudar de vida gostava de voltar a experimentar. Vou lutar e trabalhar para isso. Mas o teatro está sempre cá dentro. Ah, e até podem surgir novidades em breve!
Já o Marketing é uma área que gosto muito mas, lá está outra vez, sou um autodidacta. Faltam-me diplomas (?). Mas tenho estudado bastante. Até já consegui fazer uns pequenos trabalhos, o que me deu um prazer enorme.
Ficarei na luta diária. Vamos lá ver se ganho ou se perco. Mas estou a gostar do "caminho".
O que será necessário para fazer da paixão, profissão?
- Lá está, isso mesmo. Trabalhar mas sem "trabalho". Quando fazemos o que gostamos não trabalhamos, certo?
- Aperfeiçoar as nossas habilidades. Descobrir primeiro o quê e tornarmo-nos bons nisso, seja a estudar seja a praticar.
- Descobrir quem somos. É verdade: podemos chamar-lhe identidade corporativa ou outra coisa, mas é importante definir como será a nossa linguagem. Porque é que devo ser eu a fazer aquele trabalho e não outra pessoa ou empresa.
- Espalhar a mensagem. No fundo, dizer ao mundo o que fazemos e mostrar que o fazemos bem. Existem muitas ferramentas para fazê-lo: Facebook, Blog, LinkedIn, Website, etc, etc.
- Descobrir os nossos clientes. Muitas vezes eles estão muito perto e nem sabemos. Mas devemos cimentar relações e parcerias. Assim, podemos tornar a nossa paixão num negócio sustentável.
Esta lista está muito minimal, eu sei. Mas é um começo, certo? O que juntarias?
E tu? Fazes o que gostas? Conta-me!
Abraços!
A importância do "Porquê?"
Hoje fui ter a este vídeo*. Acho importante partilhá-lo. Alguns de vocês já devem conhecer. Eu não conhecia.
Gosto da visão que ele apresenta. Além disso, tem uma base científica, segundo ele. Acho-o útil para toda a gente que tem ou pensa ter, um dia, o seu negócio.
Deixem os vossos comentários. Abraços!
*(tem legendas em português)
Gosto da visão que ele apresenta. Além disso, tem uma base científica, segundo ele. Acho-o útil para toda a gente que tem ou pensa ter, um dia, o seu negócio.
Deixem os vossos comentários. Abraços!
*(tem legendas em português)
Negócio próprio? Gostava. Quem? Tu não?
Numa discussão recente um amigo dizia-me: “Eu? Jamais! Quero trabalhar sempre por conta de outrem. Faço as minhas 8 horinhas e vou-me embora descansadinho.” Nada contra, mas...
Fez-me pensar sobre zonas de conforto. Somos todos tão diferentes. A maneira como olhamos para a vida e para os riscos que ela nos coloca variam de pessoa para pessoa. Uns são avessos ao risco, outros adoram essa adrenalina. Dos dois, quem ganhará?
É evidente que não podemos ser todos patrões ou empresários. Nem todos temos esse perfil. Mas quantos de vocês já pensaram: “Esforço-me tanto a trabalhar para esta pessoa que, se me esforçasse o mesmo a trabalhar para mim, não teria sucesso?” Eu já pensei isto um milhão de vezes.
Depois, arranjamos sempre boas desculpas (ou más):
- Não tenho muito dinheiro – como se fosse necessário ter muito dinheiro para começar um negócio. Existem montes de negócios que começaram como um passatempo, depois um part-time e depois tornaram-se grandes empresas.
- O banco não me empresta dinheiro – Pior ainda. Repito o que disse no ponto anterior.
- Não tenho mesmo dinheiro nenhum. ZERO. – Mas tens uma boa ideia? Anuncia a tua ideia e faz uma pré-venda. Começa com um blog, por exemplo, e vai divulgando o que pretendes fazer. Com o dinheiro das pré-vendas financias o início do teu projeto. Começa pequeno e vai crescendo.
- Estou à espera daquela ideia espetacular – Mas não esperes muito, ok? Senão o tempo passa e tu, nada. Pegar numa ideia que já existe e melhorá-la. Porque não? Descobrir aquela ideia que vai mudar o mundo é muito raro. Descobre um produto ou serviço que possas vender/prestar de melhor forma e força!
- Estou à espera que a economia melhore – Porquê? Se a tua ideia for realmente boa não está dependente desses factores. E vamos ser sinceros: sabemos quanto tempo vai demorar esta crise? Muitas das empresas que conhecemos nasceram em grandes crises.
- Despedir-me é um risco muito grande – sobre isto, duas coisas: 1. Aprende a arriscar e aceita o facto que podes falhar. Mas aceita também que podes vencer. Ou tens medo de vencer? ( um dia vou escrever sobre o medo de vencer) 2. Segue o teu sonho, acredita que consegues. Ou arriscas-te a chegares a velho e imaginares como teria sido se.
- As pessoas dizem isso não funciona/já sou velho/sou muito novo – mas afinal de quem é o negócio? Teu ou deles? Quem manda? Acredita em ti e nas tuas capacidades, trabalha muito e serás mais uma história de sucesso. O que os outros dizem de negativo só tem de te motivar. Olha as coisas pelo lado positivo (mas realista), o mais possível.
- Não sei como é que se faz isso de criar o meu negócio – Esquece isso! Quando queres começar a aprendizagem é contínua. Faz perguntas, pesquisa, estuda e (outra vez) aceita que, a dada altura, podes fazer asneira. Vais aprender com esse erro. E ainda: se realmente gostas do negócio que sonhas montar, já sabes um pouco como as coisas funcionam, não? Ou conheces alguém que possa ser o teu mentor ou guia, certo?
Estou a escrever isto também para mim, ok? Algumas destas desculpas também passam pela minha cabeça. Mas, assim, acho que posso combatê-las com outras armas. E estou a fazê-lo, todos os dias.
E tu?
Também gostavas de ser independente?
Também dás alguma destas desculpas? Tens alguma que eu não tenha identificado?
Preferes trabalhar por conta de outrem, como o meu amigo?
Deixem os vossos comentários,por favor! Gostava de saber as vossas opiniões.
Abraços!
Mudar de vida: sim ou não?
Chamem-me maluco, irresponsável, passado da cabeça, ingénuo sonhador, chamem o que quiserem:
Para quem não sabe, despedi-me no dia 6 de Janeiro deste ano. E até tinha trabalho certo e ordenado ao fim do mês. Mas já estava a "morrer". Eu já não era eu. Não foi uma decisão fácil (ou foi?), os tempos não estão fáceis para este tipo de passanços. Mas eu queria algo mais para mim. E quero! O processo terminou há pouco tempo. Não vale a pena desenvolver muito o que se passou. Prefiro olhar para o que aí vem.
Agora ando a estudar. Descobri o Marketing e estou a adorar. Escrevo muito mais e até já consigo dar atenção à minha paixão visceral: o Teatro! Sobre esta paixão irei escrever mais para a frente. E sobre outras (tenho algumas!).
O que me vai acontecer depois de tomar uma decisão destas? Terá sido uma irresponsabilidade? Fiz bem? Fiz mal? Para mim, a decisão não foi despedir-me do trabalho. A decisão foi: Vou mudar de vida! E agora: Vou conseguir dar a volta? Arrisquei tudo e vou perder tudo? Veremos, porque eu vou contar tudo aqui. Uma coisa é certa: ideias e projetos não me faltam! E isso chega?
As coisas ainda estão verdes e a ansiedade ainda me consome. Temos sempre medo destas mudanças radicais. Ou será medo de falhar? O segredo é descobrirmos o que gostamos muito de fazer e tentar viver disso, certo? E se eu gostar muito de fazer várias coisas? Onde e como centrar o foco?
E tu? Algum dia pensaste em fazer RESET? O que achas da minha decisão?
Abraços!
A minha primeira vez
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